Hoje em dia, criar um site parece fácil. Com plataformas como Wix, site.pt e outras builders, qualquer pessoa pode montar uma página em poucos minutos, arrastando blocos e escolhendo modelos bonitinhos.
Mas aqui vai a verdade nua e crua:
⚠️ Facilidade não significa resultado.
E o que parece ser “a melhor plataforma para criar site” pode, na verdade, ser o maior erro estratégico para o teu negócio.
10 motivos para não usar builders genéricos (como Wix, site.pt e cia)
1. Sites engessados e com pouca personalização
Essas plataformas vendem modelos prontos, com design atrativo, mas sem liberdade real. Queres algo diferente? Esquece. Estás limitado ao que o construtor permite. Sem margens para inovação, testes ou performance personalizada.
2. Zero estratégia de SEO (principalmente SEO local)
Builders não trabalham estrutura, performance ou palavras-chave estratégicas. Falta tudo o que o Google precisa para te levar a sério. E se não apareces nas buscas, o site é praticamente invisível.
3. O foco deles é vender em massa, não gerar resultado
Essas plataformas vivem de volume, não de performance. Milhares de sites criados com o mesmo template, sem pensar no teu público, produto, região ou serviço. São como fast food: rápidos, baratos, e sem valor nutricional (nem conversão).
4. Hospedagem fraca e partilhada
Sites criados nessas plataformas vêm com hospedagem “inclusa”, mas o que isso realmente significa é lentidão, instabilidade e fraca segurança. Um site lento desmotiva visitantes e é penalizado pelo Google.
5. Não escalam com o teu negócio
Hoje queres um site simples. Amanhã precisas de um blog, integração com WhatsApp, ou uma loja online. E aí? Numa builder, cada melhoria vira dor de cabeça. Sites profissionais são preparados para crescer com o teu negócio.
6. Nenhuma pesquisa de mercado
Ao contrário de uma empresa de desenvolvimento séria, que começa por entender o teu setor, concorrência e oportunidades locais, as builders partem do pressuposto que todos os negócios são iguais. E isso não funciona.
7. Baixa conversão de visitantes em leads
Os textos e estruturas são genéricos. E lead não se conquista com frases feitas e CTAs mal colocados. Um bom site fala com a dor do cliente, conduz a jornada e convida à ação.
8. Não transmitem autoridade nem diferenciação
Um site com o mesmo layout de outros mil não inspira confiança. O Google também percebe isso — e não te recompensa. Resultado: fraco posicionamento e pouca autoridade online.
9. Difícil medir e melhorar
Ferramentas como Google Analytics, Search Console e integrações com plataformas de marketing são limitadas ou inexistentes. Sem dados, não há evolução.
10. Quem aparece no Google contrata profissionais
Simples assim: os sites que estão no topo foram feitos com estratégia de SEO, pesquisa de mercado e desenvolvimento sob medida. São rápidos, relevantes e otimizados. Não são prontos, são pensados.
Então… como criar um site que realmente traz resultados?
Agora que já sabes o que não funciona, vamos mostrar o caminho certo.
Spoiler: não é magia. É método.
Criar um site com SEO estratégico: 10 passos para aparecer no Google e gerar leads
1. Pesquisa de palavras-chave (keywords)
Antes de pensar no layout, pensa: o que o teu público pesquisa no Google?
Ferramentas como Ubersuggest, SEMrush e o próprio Google mostram oportunidades de palavras-chave com volume e baixa concorrência.
Exemplo: em vez de “arquitecto Lisboa”, pode haver mais procura por “projetos de remodelação em Lisboa”.
2. Análise de oportunidade (SERP)
SERP = Search Engine Results Page. É onde vais competir.
Analisar a SERP ajuda a identificar:
- Quem já aparece?
- Há portais grandes ou concorrência fraca?
- Os conteúdos estão atualizados? Isso mostra onde podes ganhar espaço com conteúdo bem feito e SEO local.
3. Construção de copy com base nas palavras-chave
Com as keywords na mão, é hora de escrever.
Mas não é escrever por escrever — é construir textos com lógica, empatia e foco em conversão, incorporando as palavras-chave nos lugares certos: título, subtítulos, corpo do texto e CTAs.
4. Títulos e descrições (meta tags) otimizadas
É o que aparece no Google.
Um bom título inclui a palavra-chave e uma promessa clara.
Exemplo ruim: “Início”
Exemplo bom: “Clínica dentária em Lisboa | Implantes e ortodontia”
5. Otimização de imagens
Imagens devem ser leves, com nomes descritivos (ex: “dentista-lisboa.jpg”), e conter texto alternativo (alt text). Isso melhora o SEO e a acessibilidade.
6. Dados estruturados (Schemas)
Schemas são códigos que ajudam o Google a entender o conteúdo da tua página: avaliações, morada, serviços, horários…
Eles geram aqueles resultados com estrelinhas, FAQs e info extra — o famoso “rich snippet”.
7. SEO Local bem feito
Se o teu negócio é físico ou atende uma região, o SEO local é obrigatório:
- Página com cidade e bairro no conteúdo
- Ficha no Google Business bem preenchida
- Nome, telefone e morada consistentes
- Palavras-chave geolocalizadas (“médico em Almada”, “advogado no Porto”)
8. Topic Clusters (estrutura inteligente de conteúdo)
Cria uma página pilar sobre um tema principal e várias páginas satélite aprofundando assuntos relacionados.
Tudo ligado por links internos.
Exemplo:
- Pilar: “Guia de financiamento imobiliário”
- Clusters: “Como simular crédito”, “Documentos necessários”, etc.
9. Performance e velocidade
Google odeia site lento. Pessoas também.
A solução?
- Código limpo
- Boa hospedagem (nada de partilhada)
- Imagens otimizadas
- Uso de cache e CDN
10. Monitorização e melhoria contínua
Depois de publicado, o trabalho continua.
É preciso:
- Acompanhar visitas (Analytics)
- Corrigir erros técnicos (Search Console)
- Atualizar conteúdos
- Testar melhorias de conversão
Conclusão: criar site bom não é apertar botões — é estratégia e método
Builders como Wix, site.pt e outros vendem um sonho de facilidade. Mas na prática, entregam um site genérico, invisível e pouco eficaz.
Se queres criar um site que:
- Aparece no Google
- Gera leads de verdade
- Constrói autoridade no teu mercado
- Cresce com o teu negócio
…então precisas de algo maior: um site feito com base em SEO estratégico, pesquisa de mercado e performance técnica.